segunda-feira, 26 de novembro de 2007

As melhores frases...

... do final de semana na cosmopolita:

I)
- Foi tão cara-de-pau, mas tão cara-de-pau, que troquei!

II)
- Ele cheira a noite inteira e fica tranquilo. Eu só tomo cerveja e tô louco assim. Tá tudo errado!

III)
- Prefiro! (resposta à dúvida: você me prefere quando eu tô pegando os outros, né?)


Adeus

sábado, 24 de novembro de 2007

Final de semana...

... em São Paulo é sempre muito divertido. Para comecar, participei de um evento sobre desenvolvimento e tecnologia móvel (www.mobilefest.com.br) no Sesc Avenida Paulista. Adoro o tema, os palestrantes eram inteligentes e as discussões foram produtivas. Somente um detalhe foi meio chato: achei que falaria às 3h da tarde, mas comecei a minha oratória às 8h da noite... Já estava quase fugindo para apreciar o pôr-do-sol na avenida mais poderosa do pais. Apesar das besteiras que alguns participantes falavam, o resultado foi muito legal.

Na minha mesa, houve também a participação de representantes de um projeto bem interessante: Canal Motoboy. Descobri que aqui na cosmopolita, este é um grupo muito esteriotipado, com percepções muito negativas. No fundo, fiquei na dúvida se isto não é um pouco do reflexo de uma sociedade que faz questão de ser a vanguarda do poder e que, sem perceber, escolhe estigmas como mecanismo de construção de uma superioridade desejada. Enfim... O projeto articula motoqueiros que tiram foto pelo celular do seu cotidiano e publicam "just in time" na internet (www.zexe.net/SAOPAULO.intro.php?qt=0). Tem uma foto minha lá!

Mais tarde, fui dançar no largo do Arouxe ao "som dos anos 70, 80 e 90". Engracadíssimo! E como o legal é ser estranho, Kelly Klarkson e Rihanna chegaram às 4h. Ate o Wando fez uma participação especial. De manhã, checkout e rumo à casa do amigo anfitrião. Confesso que atrapalhei a noite de romance. Mas adiei o quanto pude. Ele, sempre muito carinhoso, entendeu que eu não poderia ficar ziguezagueando pela Augusto até a criatura resolver partir.

De tarde, finalmente conheci a tal da feira da praça Benedito Calixto. M-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a! Não conheco lugar mais agradável em toda São Paulo. Artesanato de bom gosto, antiguidades chamosas e deliciosas comidinhas de barraca se entrelaçam às ondas do chorinho tocado por típicos senhores torcedores do Palmeiras e Corínthias. "Eu não posso ficar nem mais um minuto com você. Sinto muito amor, mas não pode ser. Moro em Jaçanã. Se eu perder este trem que sai agora às 11h só amanhã de manhã. E além disso mulher, tem outras coisas: minha mãe não dorme enquanto eu não chegar. Sou filho único. Tenho minha casa pra olhar." Não me contive em cantarolar Adoniran Barbosa mais uma vez.

Adeus

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Tenho dito para os amigos...

... que a minha vida de regalias é apenas fachada. A minha maior identificação ficcional dos últimos tempos é a Marion Novaes, a maravilhosa personagem da última novela das 8 que me animava com frases do tipo "não é possível uma mulher na minha posição ficar devendo o condomínio".

Eu ainda não estou nessa situação, até porque a proprietária da minha residência confere o pagamento todo mês. Mas, de fato, tenho refletido sobre as minhas extravagâncias. Por exemplo, em dezembro, farei a minha terceira viagem pro exterior em 18 meses. Tudo bem que foram somente países latino-americanos, mas mesmo assim... Seis passagens pelo Free Shop em tão pouco tempo não é para um, não... E as festas? Porre de wisky já não é mais novidade. Almoço ou jantar em hotel cinco estrelas também não. Recuso-me a dormir em cama de solteiro nas minhas viagens. Domino todos os códigos das pré-estreias. Pagar 12 reais num copinho de álcool? Normal. Sempre que posso, carrego os amigos a tira-colo. E... tã-tã-tã-tã... A minha mais nova aquisição rumo à high society: virei cartão azul da TAM. Detalhe: não ganhei/adquiri/conquistei o cartão. Eu virei/tornei-me/transformei-me. Uma nova característica da minha personalidade. Agora, quando eu me apresentar num Congresso, falarei: Olá! Boa tarde a todos. Eu sou pesquisador em comunicação e cartão azul da TAM. Estou pensando até em adicionar esta informação na assinatura do meu e-mail.

Hoje mesmo, me chamaram de homem-evento. Fiquei super orgulhoso, né. Não foi uma definição de uma pessoa qualquer. Foi de uma pesquisadora em comunicação e sociabilidade em eventos. Teve até convite: "Estou pensando em te entrevistar para o meu artigo". Ai que honra!

Com todo esse paparico, fica difícil abrir mãos das regalias, não é mesmo?

Adeus

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A cidade era só feriado...

... mas o dia na repartição foi bem intenso. Teve até uma participação especial numa videoconferência com dezesseis lugares. Um luxo das novas tecnologias, apesar da imagem confusa e do delay da conversa com Roraima. Nesta participação especial, tive que convencer a colaboradora mais distante a conversar com índios que sequestram aviões do Governo Federal.

Que saudade do Leblon... Nunca fui um deslumbrado com os cenários do Manoel Carlos, mas, de fato, as calçadas do bairro são menos tumultuadas e o vento circula mais auspicioso. Mas também, né? A minha referência tem sido o Catete. KTT para os íntimos. A consequência da indentidade líquida do Catete - não se decide se é Centro ou Zona Sul - é o acúmula de todo tipo de vendedor independente. Eu simpatizo muito com este formato de comércio-justo-de-economia-solidária, mas não precisa exagerar. Garantir o direito de andar do cliente é fundamental para qualquer estratégia de geração de renda sustentável.

E para não me deixar esquecer o final de semana, outro furo! Desta vez, foi um furo de promessa de jantar! Um dinner-furo.

Em tempo: auspicioso = prometedor; esperançoso. Recebi esta gracinha por e-mail, mas o Google não me deixou perdido.

Adeus

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O final de semana...

... foi uma sequencia de furos. Um atrás do outro. Quase desesperador. O que salvou foi o meu bom humor e os bons programas com as boas companhias que não furaram. Teve furo de ex, furo de amigo, furo de amiga, furo de colega de trabalho, teve furo de amigo de amigo, ... Eu furei, furaram comigo... Uma zona!

A saturday night foi agradável! Como é bom atravessar a porta, encontrar os amigos, ver um show legalzinho, tomar um porre de wisky e retornar sem gastar nenhum centavo! Quase um milagre em tempos de hiperconsumo. Não cumpri o meu novo lema "se beber, não ligue". Mas também não tô nem com paciência de reclamar de mim mesmo.

O domingo foi na praia. Um frio absurdo potencializado com vento. Ainda assim, foi bom! Encontrei o orientador, o amigo com o seu gringo, comi galeto e bati perna pela feirinha hippie. Agora há pouco, fui visitar a família, comecei a assistir o ótimo "O diabo veste Prada", mas tive um princípio de gripe. Não quero faltar a repartição e joguei dois comprimidos pra garganta. Amanhã, estareui melhor!

Acabei de me dar conta do meu bom humor. Tudo deu errado, mas chego mais feliz ao batente depois do feriadão.

Adeus

sábado, 17 de novembro de 2007

Se beber, ...

... não ligue. Adorei essa frase-sugestáo-lema-de-vida. Obviamente, adorei porque foi uma identificação instantânea. Ao conversar com um amigo, ele ressaltou que a contemporaneidade exige uma multiplicação das versões: Se beber, não mande torpedo; Se beber, não mande e-mail; Se beber, não chame a atenção no MSN; Se beber, não mande um scrap.

Estou pensando muito nisso hoje. Vou sair com a Roberta pra um evento chiquezinho da minha repartição. Área VIP. Tudo liberado. Como eu sempre exagero no consumo, tenho que me policiar. Há uma visita na cidade e uma certa nostalgia perene na minha cabeça. Pensamento positivo que chego ao final da madrugada sem deslizes!

Adeus