segunda-feira, 26 de novembro de 2007

As melhores frases...

... do final de semana na cosmopolita:

I)
- Foi tão cara-de-pau, mas tão cara-de-pau, que troquei!

II)
- Ele cheira a noite inteira e fica tranquilo. Eu só tomo cerveja e tô louco assim. Tá tudo errado!

III)
- Prefiro! (resposta à dúvida: você me prefere quando eu tô pegando os outros, né?)


Adeus

sábado, 24 de novembro de 2007

Final de semana...

... em São Paulo é sempre muito divertido. Para comecar, participei de um evento sobre desenvolvimento e tecnologia móvel (www.mobilefest.com.br) no Sesc Avenida Paulista. Adoro o tema, os palestrantes eram inteligentes e as discussões foram produtivas. Somente um detalhe foi meio chato: achei que falaria às 3h da tarde, mas comecei a minha oratória às 8h da noite... Já estava quase fugindo para apreciar o pôr-do-sol na avenida mais poderosa do pais. Apesar das besteiras que alguns participantes falavam, o resultado foi muito legal.

Na minha mesa, houve também a participação de representantes de um projeto bem interessante: Canal Motoboy. Descobri que aqui na cosmopolita, este é um grupo muito esteriotipado, com percepções muito negativas. No fundo, fiquei na dúvida se isto não é um pouco do reflexo de uma sociedade que faz questão de ser a vanguarda do poder e que, sem perceber, escolhe estigmas como mecanismo de construção de uma superioridade desejada. Enfim... O projeto articula motoqueiros que tiram foto pelo celular do seu cotidiano e publicam "just in time" na internet (www.zexe.net/SAOPAULO.intro.php?qt=0). Tem uma foto minha lá!

Mais tarde, fui dançar no largo do Arouxe ao "som dos anos 70, 80 e 90". Engracadíssimo! E como o legal é ser estranho, Kelly Klarkson e Rihanna chegaram às 4h. Ate o Wando fez uma participação especial. De manhã, checkout e rumo à casa do amigo anfitrião. Confesso que atrapalhei a noite de romance. Mas adiei o quanto pude. Ele, sempre muito carinhoso, entendeu que eu não poderia ficar ziguezagueando pela Augusto até a criatura resolver partir.

De tarde, finalmente conheci a tal da feira da praça Benedito Calixto. M-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a! Não conheco lugar mais agradável em toda São Paulo. Artesanato de bom gosto, antiguidades chamosas e deliciosas comidinhas de barraca se entrelaçam às ondas do chorinho tocado por típicos senhores torcedores do Palmeiras e Corínthias. "Eu não posso ficar nem mais um minuto com você. Sinto muito amor, mas não pode ser. Moro em Jaçanã. Se eu perder este trem que sai agora às 11h só amanhã de manhã. E além disso mulher, tem outras coisas: minha mãe não dorme enquanto eu não chegar. Sou filho único. Tenho minha casa pra olhar." Não me contive em cantarolar Adoniran Barbosa mais uma vez.

Adeus

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Tenho dito para os amigos...

... que a minha vida de regalias é apenas fachada. A minha maior identificação ficcional dos últimos tempos é a Marion Novaes, a maravilhosa personagem da última novela das 8 que me animava com frases do tipo "não é possível uma mulher na minha posição ficar devendo o condomínio".

Eu ainda não estou nessa situação, até porque a proprietária da minha residência confere o pagamento todo mês. Mas, de fato, tenho refletido sobre as minhas extravagâncias. Por exemplo, em dezembro, farei a minha terceira viagem pro exterior em 18 meses. Tudo bem que foram somente países latino-americanos, mas mesmo assim... Seis passagens pelo Free Shop em tão pouco tempo não é para um, não... E as festas? Porre de wisky já não é mais novidade. Almoço ou jantar em hotel cinco estrelas também não. Recuso-me a dormir em cama de solteiro nas minhas viagens. Domino todos os códigos das pré-estreias. Pagar 12 reais num copinho de álcool? Normal. Sempre que posso, carrego os amigos a tira-colo. E... tã-tã-tã-tã... A minha mais nova aquisição rumo à high society: virei cartão azul da TAM. Detalhe: não ganhei/adquiri/conquistei o cartão. Eu virei/tornei-me/transformei-me. Uma nova característica da minha personalidade. Agora, quando eu me apresentar num Congresso, falarei: Olá! Boa tarde a todos. Eu sou pesquisador em comunicação e cartão azul da TAM. Estou pensando até em adicionar esta informação na assinatura do meu e-mail.

Hoje mesmo, me chamaram de homem-evento. Fiquei super orgulhoso, né. Não foi uma definição de uma pessoa qualquer. Foi de uma pesquisadora em comunicação e sociabilidade em eventos. Teve até convite: "Estou pensando em te entrevistar para o meu artigo". Ai que honra!

Com todo esse paparico, fica difícil abrir mãos das regalias, não é mesmo?

Adeus

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A cidade era só feriado...

... mas o dia na repartição foi bem intenso. Teve até uma participação especial numa videoconferência com dezesseis lugares. Um luxo das novas tecnologias, apesar da imagem confusa e do delay da conversa com Roraima. Nesta participação especial, tive que convencer a colaboradora mais distante a conversar com índios que sequestram aviões do Governo Federal.

Que saudade do Leblon... Nunca fui um deslumbrado com os cenários do Manoel Carlos, mas, de fato, as calçadas do bairro são menos tumultuadas e o vento circula mais auspicioso. Mas também, né? A minha referência tem sido o Catete. KTT para os íntimos. A consequência da indentidade líquida do Catete - não se decide se é Centro ou Zona Sul - é o acúmula de todo tipo de vendedor independente. Eu simpatizo muito com este formato de comércio-justo-de-economia-solidária, mas não precisa exagerar. Garantir o direito de andar do cliente é fundamental para qualquer estratégia de geração de renda sustentável.

E para não me deixar esquecer o final de semana, outro furo! Desta vez, foi um furo de promessa de jantar! Um dinner-furo.

Em tempo: auspicioso = prometedor; esperançoso. Recebi esta gracinha por e-mail, mas o Google não me deixou perdido.

Adeus

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O final de semana...

... foi uma sequencia de furos. Um atrás do outro. Quase desesperador. O que salvou foi o meu bom humor e os bons programas com as boas companhias que não furaram. Teve furo de ex, furo de amigo, furo de amiga, furo de colega de trabalho, teve furo de amigo de amigo, ... Eu furei, furaram comigo... Uma zona!

A saturday night foi agradável! Como é bom atravessar a porta, encontrar os amigos, ver um show legalzinho, tomar um porre de wisky e retornar sem gastar nenhum centavo! Quase um milagre em tempos de hiperconsumo. Não cumpri o meu novo lema "se beber, não ligue". Mas também não tô nem com paciência de reclamar de mim mesmo.

O domingo foi na praia. Um frio absurdo potencializado com vento. Ainda assim, foi bom! Encontrei o orientador, o amigo com o seu gringo, comi galeto e bati perna pela feirinha hippie. Agora há pouco, fui visitar a família, comecei a assistir o ótimo "O diabo veste Prada", mas tive um princípio de gripe. Não quero faltar a repartição e joguei dois comprimidos pra garganta. Amanhã, estareui melhor!

Acabei de me dar conta do meu bom humor. Tudo deu errado, mas chego mais feliz ao batente depois do feriadão.

Adeus

sábado, 17 de novembro de 2007

Se beber, ...

... não ligue. Adorei essa frase-sugestáo-lema-de-vida. Obviamente, adorei porque foi uma identificação instantânea. Ao conversar com um amigo, ele ressaltou que a contemporaneidade exige uma multiplicação das versões: Se beber, não mande torpedo; Se beber, não mande e-mail; Se beber, não chame a atenção no MSN; Se beber, não mande um scrap.

Estou pensando muito nisso hoje. Vou sair com a Roberta pra um evento chiquezinho da minha repartição. Área VIP. Tudo liberado. Como eu sempre exagero no consumo, tenho que me policiar. Há uma visita na cidade e uma certa nostalgia perene na minha cabeça. Pensamento positivo que chego ao final da madrugada sem deslizes!

Adeus

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Não desanimei...

... de jeito nenhum. A vida anda tão corrida que tenho tido pouca concentração para escrever. Isso é péssimo. Escrever um pouquinho sempre vale a pena. É sempre vantajoso digitar algumas palavras, nem que seja pra ficar enrolando mesmo. Todo mundo diz que o importante é não perder o hábito e sempre postar alguma coisinha, nem que seja muito simples. O sono bate, mas, mesmo assim, escrever é sempre melhor.

Por isso, esse post é só pra ressaltar que adoro o meu blog. O mês de setembro tá acabando e ele não acabaria sem, pelo menos, uma besterinha pra reanimar!

Adeus

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Porque tanta...

... gente lê o que escrevo e tão pouca gente comenta? Apesar do meu péssimo humor, resolvi escrever sobre isso. Aliás, deve ser justamente por causa do péssimo humor que estou escrevendo sobre isso. Deve ser uma mistura de falta do que dizer com reclamação para os leitores mesmo. Vocês não sabem como fico ansioso esperando os novos comentários!

Adeus

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Domingo agitado...

... na cidade natal. Hoje aconteceu a 3ª da Parada do Orgulho GLBT de Niterói. Aproveitei o evento para cumprir antigas promessas. Na noite de sábado, fui ao bar da moda com os amigos. Um lugar normal, mas que tá na moda. Talvez pelo fato do dono ser o Murilo Benício... Boa conversa e ótimas risadas. A dúvida da mesa foi: como alguém sobrevive a uma cirurgia ao ficar dois meses sem orgasmo? Sim... A gente só falou besteira mesmo. E foi ótimo. Também falamos sobre o folder da festa dos playboys, sobre as novos Nokias, sobre a nossa ignorância matemática... Em seguida, uma festa "oficial" da Parada. Eu só me diverti porque sempre me divirto com os amigos. Mas a festa, em si, foi chata.

Dormi na casa da minha mãe. Almocei na casa da minha tia. Conversei com a minha prima. Brinquei com o meu sobrinho-afilhado. Tudo lindo! Mas no meio da tarde... Rumo à saudosa praia de Icaraí. O encontro com os amigos foi na calçada da Grand Jóias. Ficamos lá um tempão! Muito tempo. Horas... E de repente, alguém lembra o óbvio: por que a Parada não sai? O trocadilho foi inevitável: essa é a Parada mais parada que eu já fui! Apesar do não-movimento, a situação foi ficando animada. Os dois carros começaram a brigar. O carro da frente não queria sair sei lá o porquê. O carro atrás começou a fazer escândalo. Bate-boca pelo sistema de som mesmo! O público ficou numa mistura de tensão com empolgação. Afinal, Parada Gay com barraco tem tudo a ver, né? Teve até gente que pegou o microfone para defender em causa própria: "Vamos sair logo com essa Parada. Eu tenho vôo marcado para Brasília!" Ah! Relaxa e goza! Nesse meio tempo, o carro da frente continuava parado. O carro atrás saiu mesmo assim. Eu estava vendo a hora em que eles iam bater... Nada mudou... Os carros não saiam mesmo... A tensão-empolgação foi ficando sem graça.

Quando tudo parecia normalizado, eis que surge o convite: "Vem! Sobe! Vem aqui!" "Olha que subo mesmo, hein!" Depois de um burburinho, a porta do trio elétrico abre e alguém me puxa escada acima. Não moro mais em Niterói, mas ainda conheço muita gente. Esqueci de contar. Eu sou assim ó com as lideranças do movimento GLBTTTTTTT municipal. Desde a época que ninguém nem pensava em organizar a Parada. Desde a época em que se fazia reunião na escadaria interna do DCE da UFF. Desde a época em que eu ia a pé do meu colégio até o Liceu. Desde a época em que eu vestia a camisa do Cejota pra não pagar passagem de ônibus. Desde a época de muitas outras coisas. Com tudo isso, o mínimo era me deixarem dar pinta lá do alto... Ainda teve um abusado que gritou: "Pra entrar, custa 35 reais." Uma voz sensata corrigiu: "Não... Dele não, né..." Ai... Ai... Dá licença. Não que fosse importante subir no trio elétrico sem pagar nada. O importante mesmo pra mim foi perceber que, de alguma forma, eu ainda tenho um certo reconhecimento na minha própria cidade.

Dancei muito. O clima estava ótimo! Abracei muitas pessoas queridas. Mas o mais legal, o mais legal meeeeesmo foi quando a minha mãe apareceu lá em baixo! Toda feliz! Saltitante! Chegou até a correr pra acompanhar o carro. Linda! A mais linda da praia! Dei tchau, mandei beijo e fiz questão de mostrar pra todo mundo! "Olha ali! É a minha mãe!" Bem filho coruja. Logo depois, também mandei muitos beijos pra família de um amigo muito querido. Na verdade, a família toda é muito querida. Tenho um amor especial por todos e há um tempo eu não aparecia por lá. Mesmo de longe, foi bom ter visto todo mundo, mas a saudade bateu mais forte. Tenho que fazer uma visita com calma.

O evento foi ótimo! A festa é sim um modo de protestar, de reivindicar e de lutar por direitos. Essa coisa de passeata com cara de depressão é uma chatice. Até porque, sejamos honestos, todo mundo sabe que os atos políticos sempre tiveram muito de celebração. Beijo na boca, bebida, sexo e música sempre estiveram lá. Nem que fosse atrás das câmeras fotográficas. Mais uma vez, a sinceridade ao lado da diversidade. E que continue assim.

Adeus

sábado, 25 de agosto de 2007

MSN também...

... é conforto emocional.

(mensagem que chega) - Eu só esbarro com homem errado.
(mensagem que vai) - Não se sinta culpado. É um problema mundial. Tipo aquecimento global, sabe?

Adeus

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

As minhas noites...

... de quinta-feira têm sido diferentes. Neste horário na semana passada, eu me arrumava para participar de um importante rito para as pessoas quem moram no Rio de Janeiro no biênio 2006-2007. Uma noite no Mariuzim! Uma boate que existe há décadas e que, de tempos em tempos, vira a coisa mais legal da cidade. Por insistência de um amigo, aceitei a aventura. Ao chegar, nada demais. A não ser o espanto de ver o amigo cumprimentando um monte de gente, até a moça da chapelaria... Local, né? O lugar é relativamente pequeno, dois andares e o público exageradamente monolítico. Toca hip hop. Continua o hip hop. Mais um hip hop. "É hip hop a noite, toda?" "Já tá meio cansativo esse hip hop..." "Porra, só hip hop." "Putaquepariu! Vaitomarnocu! Essa merda só toca hip hop, caralho!"

A gente resolve descer as escadas. "Olha! Quanta gente!" E não tocava hip hop. Tocava funk! Neste momento, eu tive a certeza, a completa clareza de que eu estava num studio do Projac. Possivelmente, uma cena do Casseta&Planeta. Só podia ser. Aquele monte de gente dançando e se esfregando até o chão era uma coreografia mal executada de uma programa de comédia... Depois da gravação, cada um receberia os seus 50 paus... E a dança do acasalamento masculino? Os homens conseguem a façanha de se esfregarem homofobicamente ao som do funk... Sei... Sei qual é a sua, malandro! E as meninas adoram... Uma tolas...

Mas eu me diverti! Me diverti muito! Até paguei de irmão preocupado: "Ela foi ao banheiro. Mas é bom você ficar aqui e não sumir, hein!" "Claro... Claro..." Começou no hip hop. Foi pro funk. Chegou à micareta. "Vamos embora... Já tá na hora, né? Não tenho o menor interesse em saber o que vem depois da micareta."

No dia seguinte, com leve dor de cabeça, abro o MSN. O nick da amiga que relutava em sair com a gente era: "Descobri a vida de solteira!" Boa noite, boa sorte.

Adeus

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Estudei...

... praticamente o final de semana inteiro. Foi importante. Fisicamente, deu até para descansar. Quando estudo, não brigo contra o meu corpo. Sei que preciso estar muito bem disposto para ler com atenção e escrever as coisas certas. Por isso, durmo quando bate o sono e acordo quando nem percebo. O processo começou na sexta e o prazo era a tarde de hoje, segunda-feira. Em vários momento, bateu o desespero... Ligava pra um, puxava assunto no MSN com outro. Eu gosto de democratizar o desespero, sabe? De uma forma ou de outra, muita gente participou!

No sábado, o meu horóscopo dizia que um sagitariano (a) chegaria para ajudar nas tarefas. Quando bate o desespero, a gente se prende a qualquer esperança, né? Falei com todo mundo e até procurei datas de aniversários de amigos do orkut. Que vexame... Mas eu confio mais na Bárbara Abramo como astróloga do que na Bárbara Heliodora como crítica de teatro e no Perseu Abramo como intelectual de esquerda. Esperei... esperei... e nada... De noite, só aceitei o convite para o show na Lapa com a expectativa de encontrar o tal sagitariano. Eu já estava quase perguntando o signo do moço da bilheteria, da vendedora de cerveja... Será que a Theresa Cristina é sagitariana e foi ela que ajudou a me tranquilizar para continuar a escrever? Ou será que o sagitariano era o garçon confuso e divertido do Cervantes? Tá vendo... Tá vendo... A Bárbara Abramo sempre acerta!

Apesar da preocupação com o estudo, o show de sábado foi ótimo! Reuni três amigos queridíssimos, quase que sem querer. A amiga blogueira descontrolada com o samba da Portela, a amiga cada-vez-mais-magra bailando sorridente e o amigo bonzinho que anda menos triste. No meio de uma das músicas, a cantora pára o som e pergunta: "O som tá baixo? Quem acha que precisa aumentar? Desculpa, mas somente vocês três acham que o som tá baixo." Nunca vi isso. Votação para definir o volume do som. Pelo menos, a decisão foi por contraste visual. A louca no palco não se deu ao trabalho de contar voto por voto... Ah! E quero registrar os ótimos versos da participação especial de Nelson Sargento: "Nosso amor é tão bonito. Ela finde que me ama q eu fingo que acredito!"

No domingo, a produção científica continuou. Eu enrolo pra começar a escrever... Mas quando começo, eu gosto! O labor foi até as 3h da manhã. E o orientador... Ah... Sempre tão carinhoso! E divertido também:

(orientador na noite de sexta) - Oi! Tudo bom com o texto?
(eu na noite de sexta) - Tudo. Vai dar certo.

(orientador na noite de domingo) - Oi! Tudo bom com o texto?
(eu na noite de domingo) - Tudo. Mas estou na mesma posição.
(orientador na noite de domingo) - Na mesma posição??? Tudo igual no texto?
(eu na noite de domingo) - Não... Na mesma posição física: sentado em frente ao computador.

Melhor assim, né...

Adeus

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Como é melhor acordar...

... com um ótimo humor! Estou impressionado como a minha tranqüilidade em relação às dúvidas da vida. Repito: dúvidas. Não obstáculos. Nunca problemas. Eu já tinha até esquecido como é bom acordar e dar bom dia para as pessoas que estão no elevador. Tá certo que eu me recuso a responder coisas do tipo: "Tá calor, né?" Mas isso não é mau humor. É bom senso mesmo. Além disso, há quatro noites tem um casal na minha casa. Eles são ótimos. Simpáticos. Não estou irritado com os cabelos no ralo do chuveiro e nem com a privada entupida. "Tudo bem! Essas coisas acontecem mesmo..." E foi sincero. Foi sim.

Desde segunda-feira, tento chegar mais cedo da repartição para finalmente escrever o meu trabalho do mestrado. Não consigo. Toda noite uma questão pra resolver. Nada sério, não. Até porque, né, não tenho problemas ultimamente. Tenho somente dúvidas. Como resolvi esta dúvida? Fácil. Tudo na vida é simples, não é? Estou em casa de folga com os dedos no teclado. A Ilma veio arrumar os cômodos. Isso poderia atrapalhar. Mas eu resolvo. Tudo se resolve...

Acabei de tomar conhecimento de uma cena inusitada. O meu amigo-futuro-dermatologista está morando loonge. Longe mesmo. Tão longe que ele tem se recusado a conhecer certos tipos de pessoas. Pessoas que ele nunca viu na vida, mas que podem ter posturas extremamente preconceituosas. Melhor não arriscar. Mas enfim... Estávamos de papo furado no messenger quando ele some. E depois volta:

(amigo) - Olha que bizarro! Uma mulher acabou de tocar a campainha para pedir emprego.
(eu) - Como? Essa hora da noite? O que você fez?
(amigo) - Eu acordei muito bom hoje. Eu até respondi! Disse para ela que isso não é hora de bater na casa dos outros pedindo emprego e que desse jeito ela não ai arrumar nada.
(eu) - Olha... Até dando sugestões. Quanta bondade...
(amigo) - Não é? E disse para ela voltar amanhã.
(eu) - Voltar amanhã? Voltar amanhã pra que?
(amig0) - Sei lá. Amanhã a minha avó vai estar acordada. Disse isso porque estou muito bozinho hoje. Já é a minha terceira boa ação do dia.
(eu) - É mesmo?
(amigo) - É sim! Hoje, eu ajudei uma velha a descer a escada e até levantei no ônibus pra uma outra velha sentar.

Vou grudar nesse amigo. Ele já tem lugar garantido no paraíso! Bondade pouca é bobagem!

Adeus

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

O final de semana foi...

... ótimo! Teve um pouco de quase tudo o que eu gosto. É quaaaase tudo. Tudo começou na noite de sexta-feira, no indescritível espetáculo da divina Maria Bethânia! "De onde ela é? Santo Amaro!" Fiquei estagnado, compenetrado, eufórico! Quase acabando, corri pra perto do palco e pude acompanhar a cena mais bizarra. Uma mão puxa e rasga a saia de renda da protagonista, que responde irritada: "Louca! Idiota! Piranha!" Não... A mão não era minha. Infelizmente. Depois, aniversário de amigo, com grupo de amigos e risadas de amigos! Não dá pra dar errado!

O sábado foi na repartição. Uma outra louca foi o único momento mais animadinho do expediente. Mas passou logo. Atrasado, mas passou. De noite, um bis! Um perfeito bis do programa de sexta-feira. Novamente, Bethânia! Desta vez, de primeira fila e tudo. Na mesa, agradáveis companhias da aristocracia africana. Muito simpáticos! A frase da intimade: "Como você chama mesmo, ministro?" Na seqüencia, matei da saudade da minha amiga-repórter-internacional. Como sempre, linda! Linda demais! Sempre fico abismado com aquela beleza toda. O ambiente foi a festa que toca Michael Jackson, Beast Boys e o rei MC Marcinho. Aprovado!

Domingo, dia dos pais. Há anos, o meu pai não gostava tanto do presente! Cada vez mais, fica comprovado que criatividade não é necessária com ele. Camisa social da loja que ele gosta. Pronto. Satisfação garantida. No horário do Fantástico, preferi um cinema. A companhia foi agradável.

Adeus

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Sabe aquela pessoa...

... incoveniente que ainda manda o SMS:

(mensagem que chega) Oi! Esqueceu de mim?
(mensagem que vai) Esqueci

Adeus

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Tenho me sentido velho...

... desde ontem. Isso não é necessariamente ruim. Como bom capricorniano, eu nasci velho e vou me transformando em jovem ao longo da vida, não é mesmo? Ontem, almocei com duas amigas maravilhosas! Somos amigos desde os 10 anos de idade, mais exatamente desde o primeiro dia de aula da 4a série. Ah... A minha turma E da 4a série do 1o grau... Que saudade... Foi naquela sala, entre as aulas da Idúlia, Selma e de outra professora que não lembro o nome, que conheci amigos que até hoje estão na lista do celular. Orivam, Camila, Alessandra, Thiago são os principais. Eles acompanharam o cotidiano de mais da metade da minha vida.

Mas voltando... O almoço com as meninas foi perfeito! Até o restaurante era agradável. Na verdade, apesar de gostar exageradamente delas, nós nos encontramos menos do que deveríamos. Primeiro, abracei Alessandra, que está charmosamente rouca. Depois, a Camila, com a mesma cara de sempre, pulou em cima dos meus ambros! Ai que gostoso... Para onde vamos? Pra variar, chegamos ao refeitório de luxo e as duas ficaram sem saber o que fazer. Pra variar também, tomei a decisão: deixem a bolsa na mesa e voltem para o self service. Simples, não é? Não. Para elas, nada é simples e eu sempre me divirto com isso. Papo vai, papo vem. E ai? Como está o namoro? E a faculdade? Termina quando mesmo? A quase-médica, pra variar, completamente perdida no tempo. "Não, Camila, esse foi lá na adolescência. Não tem mais naaada a ver. Nem sei como você lembrou dele!" A advogada-rouca está quase namorando... E, pelo jeito, vai continuar no quase mesmo. Os cinco anos de relacionamento foram meio traumáticos, sabe? "Não quero saber de ninguém agora." Quem ouve até acredita... Mais pro final, fiquei com ciúmes do novo-melhor-amigo-de-faculdade da quase-médica. Ela, sempre distraída, nem me deu bola. E como 95% das nossas conversas nestes 13 anos de amizade, caímos no assunto óbvio da vida sexual de cada um. E como 100% das conversas anteriores, a minha vida sexual foi a que levantou mais curiosidade. Mas também é fácil, né... A quase-médica está quase-casadinha com um recém-médico. A advogada-rouca está saindo com o quase-namorado há um mês e até agora nada... E eu? Sobraram-me os relatos dos meus últimos quase-namoros...

A despedida foi triste... Adiamos ao máximo... Enrolamos o quanto pudemos... Se aos 10 anos era o micro-ônibus que cortava a conversa, agora são as reuniões e o horário do plantão. Elas não viram, mas quando segui o meu rumo, fiquei com os olhos cheios d'água... Coisa de velho, né?

Ao anoitecer, dei uma acelerada no meu frila. Dinheiro bom, importante e trabalho atrasado. Não agüentei terminar. Consegui a façanha de dormir antes das 10h da noite! Sim! Desmaio total. Nem eu me reconheci. Horário de velho dormir! Quando o produtor panamericano chegou não entendeu nada. "Oi! Você tá bem?" "Tô. Fica tranqüilo. Só estou dormindo." "Eu hein... Então tá." Acordei às 5h da manhã. Cedo demais... O que passava na TV? Adivinha! Adivinha! Barrados no Baile! E não foi qualquer episódio! Foi o dia da formatura de Brendon, Brenda, Kelly, Donna, Dylon e companhia. O fiquei chocado, né... Eles se formaram em 1993! Há 14 anos! Ai... Vou parar por aqui... Isso é coisa de velho.

Agora de noite, resolvi parar com esta fase nostálgica. Liguei pra farmácia e pedi um creme esfoliante. Quase adolescente! Quero aproveitar, pois ainda não preciso dos antirugas. Do outro lado do telefone: "Senhor, não temos este creme. Desta marca, somente o creme contra marcas de envelhecimento." Ah não! Aí já virou perseguição!

Adeus

terça-feira, 7 de agosto de 2007

O mundo já tem 70 bilhões...

... de blogs em 2007. No ano passado, eram 30 bilhões. Um salto de 130%! E eu achando que tinha virado blogueiro atrasado. Além disso, em 2006, 12 entre os 100 sites mais visitados do planeta. Agora são 22! U-hu! Fonte: GloboNews.

E eu já dei a minha primeria contribuição para estes números. O meu amigo, que modéstia à parte é o maior arquiteto do Ceará, também montou o seu blog: marcalbarros.blogspot.com.

Adeus

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

O meu estômago me odeia...

... e ele tem toda a razão. Nos últimos quatro dias, só comi besteira. Pelo menos, maneirei no álcool. O meu domingo teve chocolate meio amargo como café da manhã, Bob's no almoço e o resto do delicioso milk shake de morango no jantar. Pouco alimento e muita caloria.

Isso tem motivo. O fim de semana não foi muito legal. Começou bem. Aniversário de amigo na sexta-feira, sono profundo e sábado com o sobrinho. De noite, parece que uma nuvem de desânimo cobriu a cidade. Não só a minha. A nuvem atravessou a ponte e chegou a Niterói. Ninguém saiu. Quer dizer, quem saiu não me chamou. Mas tudo bem. A vida continua. E a vida continuou em Ipanema, com dois amigos inteligentes num roteiro simpático. Sushi, café na livraria e fim de madrugada num bar legal com nome péssimo. Tô nem aí. Sim, isso é o nome do bar. Por que alguém contrata um arquiteto pra montar um lugar tão arrumadinho, em plena Farme de Amoedo e bota o nome "Tô nem aí"? Bati boca com a melhor amiga, fiz as pazes no minuto seguinte e fui pra casa. Demorei pra dormir... Rolei de um lado pro outro... O dia amanhaceu... O telefone tocou várias vezes... Não existe falta de educação maior do que ligar para outra pessoa antes do meio dia de domingo, né?

De noite, sai para papear com o amigo que anda triste. Uma tristeza interminável... A primeira dor de coração a gente nunca esquece. O bom é que ele pede nenhuma de discrição. Como já disseram: ele faz questão de democratizar a tristeza! E repito o que todo mundo já sabe: vai passar... vai passar... Sempre passa.

Adeus

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

O assunto do meu almoço...

... foi "esperma". Sim. Isso mesmo. E hoje é quinta-feira. Não estou de férias. Não é feriado. Portanto, o assunto foi desenvolvido pelos colegas da repartição mesmo. E só poderia ser... Nunca vi uma gente falar com tanta expertise de coisas tão descontextualizadas. Saímos os quatro para o restaurante mais obvio do bairro. Aquele que nem precisa mais olhar o menu.

Alguém falou do nada: "Ai... Adoro Sex And The City, mas odeio a Samantha, a Miranda e a Charlote." Já achei estranho. Depois de um breve debate, vem a resposta: "Ontem eu assisti o melhor episódio! Era sobre esperma!" A mesa ficou ouriçada. "Eu também! Adorei Maravilhoso" Este episódio eu realmente não vi. E achei que o assunto fosse mudar. Que nada! "E aquela cena em que ela cospe o esperma do homem" Tá bom... Tá bom... Estou no meio do estrogonofe. A resposta: "Essa cena é a melhor! E ela está certa, né. O gosto é meio estranho!" Pronto! Já era... Em algum momento, eu teria que participar da conversa, né...

Depois de umas risadas, o colega tentou deixar o tema mais científico: "Você sabia que o gosto do esperma tem relação direta com os hábitos alimentares." Eu pensei: "Claro. Quem gosta de porra come com mais frequencia." Mas não era isso, não. Ele continuou: "O esperma de homens vegetarianos tem gosto diferente do esperma de homens que comem carne." Ah... Fala sério... Já chega, né gente. A resposta toda animadinha: "É mesmo? Que interessante." Ah... Não é interessante, não. E a outra da mesa lamenta: "Que triste. Quando eu conheci o meu namorado, ele era vegetariano. Eu o obriguei a comer carne... Se eu soubesse disso antes..." Pára tudo! Mas não... O povo gostou mesmo da conversa. Eu só conseguia rir e pensar comigo mesmo: "E eu que achava que tinha tudo o mesmo gosto." Mas evitei, com receio das más interpertações...

Eu já tinha desistido de interromper. E o mesmo colega se mostrou um entendedor nato do assunto: "Pois é. Existe um produto que você toma e o esperma fica com gosto." Como? "É... É verdade... Eu vi na Sue Johanson. Você come e o esperma fica com gosto de framboesa, chocolate, morango..." A reação foi obvia: "Isso é mentira. Não existe, não. Impossível." Eu pensei que os outros colegas estavam duvidando por ser estranho demais. Que nada. "Isso não existe. Se existisse, todo mundo ia comprar. Ia vender em tudo que é lugar. Sexshop, farmácia, padaria, banca de jornal." Não é possível... Imagina todo mundo aficcionado por estes sabores... Porra gosto laranja. Porra gosto tuti-fruti. Porra gosto menta. Não precisa... Que mundo nós estamos? E o ápice da criatividade da mesa foi: porra gosto napolitano! Nesta, eu não me contive: "Ah sim! Agora morango, agora chocolate, agora creme!"

A verdade é que eu ri tanto, mas tanto que fiquei sem respiração. Intimidade é uma porra mesmo... (viva o trocadilho!)

Adeus

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Um dia de estrela...

... é o resultado desta quarta-feira! Tudo parecia que ia dar errado. Dormi muito pouco, por causa de uma tossa chatinha... Acordei mal, com olheiras e atrasado. Mas não dá pra botar a culpa do atraso na tosse. Sejamos sinceros: eu acordo atrasado todos os dias.

No final da manhã, chego aos estúdios da versão "a cabo" da Poderosa, mais especificamente ao Canal do Conhecimento. Nesta aparição televisiva, rolou até maquiagem. Eu estava com um nervoso comum, mas o medo que me rondava era mesmo a tosse. Se eu passei a noite inteeeira tossindo, porque não poderia passar os minutinhos ao vivo tossindo também? A apresentadora era linda! Fiquei com a impressão que essas moças são escolhidas só para deixar o momento ainda mais tenso. Só pode ser.

1 minuto... 30 segundos... 10 segundos... Ao vivo! O jeito foi me acalmar, me concentrar pra falar devagar e não olhar pra câmera. A conversa fluiu. Dá licença, tá, mas eu entendo do assunto. Aí tudo fica mais fácil, né? Quando íamos bem, eis a pergunta: você não acha que este tipo de projeto acaba servindo para vender mais celular? Vaca! Não precisava, né... E o papo segue. Aliás, ele não acabava nunca... Ou ela ficou empolgada ou o dia estava realmente sem pauta. 5 minutos de entrevista num telejornal diário é uma eternidade até mesmo para o Canal do Conhecimento. Tudo bem. É mais tempo para os parentes ligarem uns para os outros: "Você tem NET? Bota no 32!" "Olha ele lá! Nem avisa, né?" "Ah! Você não sabe que esse menino não tem nada na cabeça?"

Frases marcantes da repercussão:
(mãe) - Meu filho, achei lindo! Mas como é que você sabe aquilo tudo, hein?
(colega de trabalho vendo o clipping e olhando pra mim) - Po! Você tá com a mesma roupa! Não tem outra, não?
(amigo do Ceará) - Você foi visto no mundo inteiro!

No final, fiquei feliz. Quem me conhece sabe que sou suficientemente inseguro para gostar de elogios. E não tossi nenhuma vez. Nenhuma mesmo. Até revi o vídeo pra ter certeza. Ne-nhu-ma!

Adeus

terça-feira, 31 de julho de 2007

O dia foi mais...

... relaxado. Nada como uma boa noite de sono para deixar tudo mais simples. O produtor panamericano chegou da festa fazendo esporro. "Não. Não vou conversar nada. Cala a boca e vai dormir." Comigo é assim! Se tem intimidade pra ter a posse de uma chave da casa, não pode fazer questão nenhuma de educação. De manhã, a casa era puro perfume...

Eu sempre achei muito chic ter (ou morar) (n)uma home-office. Chic e prático, né. Para uma pessoa que tem sérios problemas com horários, home-office é a solução. Mas nunca tive (nem morei). O meu office é mesmo a repartição. Ainda assim, a minha casa se transformou num escritório hoje. Não posso relatar como foi. Eu não estava presente. Sim. É isso mesmo. A minha casa virou um escritório para outras pessoas. E eu nem participei. A melhor amiga pediu e a irmã também veio. Impossível negar. Confesso que fiquei com medo da bagunça, mas estava tudo arrumadinho quando retornei. Elas são bagunceiras, mas não são bobas.

No início da noite, quando eu já achava que não ia ouvir nada de absurdo no último dia julino do ano, eis que o telefone toca. Atendo somente na quarta vez. Era um jogador de futebol:

(jogador de futebol) - Oi! Tudo bom? Quanto tempo, né?
(eu) - Tudo.
(jogador de futebol) - Olha só. Tô quase arrumando um emprego em Copacabana. Como você sabe, a minha mãe tá morando muito longe. Eu gastaria muito dinheiro de passagem.
(eu) - Hum...
(jogador de futebol) - Como você não mora com ninguém, deve se sentir sozinho... Pensei em morar com você por um período.
(eu) - Como?
(jogador de futebol) - É... Só por um período. Até eu me casar. Tô namorando, sabe.
(eu) - Ah! Não teria nem favores sexuais.
(jogador de futebol) - Pô... Não, né.
(eu) - Poxa... Não vai dar... Uma pena...

Ficou mais bizarro.
(jogador de futebol) - Você sabe que eu adoro sair final de semana, né?
(eu) - É mesmo?
(jogador de futebol) - Então. Será que eu não poderia ficar na sua casa de sexta até segunda de manhã. Sem atrapalhar, sabe?
(eu) - Mas final de semana é quanto eu maaaais uso a casa... Uma pena...
(jogador de futebol) - Ah... Então tá. mas vamos conversar mais! Me liga mais tarde?
(eu) - Ligo.

Você ligou? Nem eu.

Adeus

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Não estou a fim de escrever nada...

... esta noite. Este post é muito mais pra não perder a recente rotina. Não tô com o humor apurado, nem achando graça de nada. Depois de um nostálgico sucrilhos, o dia começou tarde, lento, sem grandes novidades. Não sei até agora se realmente furei uma reunião que estava marcada para às 9h da manhã. Mas também não tô preocupado com isso, não.

Mas a noite de ontem foi... Não sei dizer. A certeza é que foi intensa. Sim. Intensa é um adjetivo feminino singular. E a noite também feminina. Também foi singular. Então já sei: a noite de ontem foi um adjetivo feminino singular. O sono foi pouco, mas tranqüilo, sereno, aquecido. E a sensação de injustiça? Passa com o tempo?

Adeus

domingo, 29 de julho de 2007

Três festas...

... foram o saldo do Saturday Night. A primeira, mais burocrática e mais barata, serviu para comemorar a vitória do volei brasileiro e para "entrar no clima". Três sets e seis caipiroscas de morango. A lounge-repartição é sempre bonita e bem servida. Mas não dá pra ficar a noite toda... Por isso, rumo ao encontro do frevo com o carnaval carioca. Finalmente, o Recife será homenageado na Apoteose. Só podia ser a Mangueira! "Voltei Recife! Foi a saudade que me trouxe pelo braço!"

às duas, chego ao bar. A vontade foi maior que a saudade do carnaval pernambucano. Meio estranho, mas foi assim. E cá estou eu. Em casa sozinho.

Adeus

sábado, 28 de julho de 2007

A conexão caiu desde quarta-feira...

... e formou-se um vácuo na minha rotina virtual. Apesar das horas extras, a minha cara de pau tem limite e não escrevo na repartição. Leio muita coisa, mas escrever é demais, não é?

Apesar de preferir roteiros não-lineares, vou contar o que aconteceu do passado para o agora. Na quarta-feira, eu acordei com tudo programado: trabalho, e-mails, uma reunião, contratos, "até amanhã", academia, mercado, leitura e sono. Claro que deu tudo errado. Depois de um almoço reflexivo, alguém grita: "Sobrou um convite para o atletismo". A minha vizinha insiste: "Vamos... Vamos...". "Tá bom. Eu não assisto um competição de atletismo desde a 8a sério do 1o grau". O Engenhão é lindo! Novinho em folha e nos banheiros tem até papel para secar as mãos. Melhor que o Galeão, viu! Ao chegar na arquibancada, eu não entendi nada. Era um povo pulando aqui, uma galera correndo lá do outro lado e, no canto, um pessoal jogando umas bolas pesadas no campo. Isso eu achei um absurdo! Porque alguém com bom senso não desloca as disputas de arremesso de peso, de dardo e de martelo para uma praia? Aquilo acaba com o gramado! Sou contra. De repente, eu entendo uma prova: 1.500m masculino. Hi! Dá tempo até de ir ao banheiro. Quando volto, o brasileiro é medalha de ouro!

Pego o taxi até o Maracanazinho. Os norte-americanos vencem fácil os porto-riquenhos. Depois, uma eternidade de brincadeirinhas com o público. Gente... As pessoas de fato se divertem com aquela besteira: "O torcedor mais animado ganha uma camisa do Pan! Um som bem radical, DJ! Quero ver quem acerta a bola!" Descobri que o detector de metais na entrada do ginásio é uma medida preventiva para ninguém assassinar o animador de intervalo. Na sequencia, Canadá versus Cuba. Na entrada dos canadenses, tive que confirmar uma informação com o meu amigo: "As pessoas estão vaiando ou aplaudindo?" "Aplaudindo." Como assim? Que tipo de latino-americano torce pro apêndice-estadunidense? Mas os cubanos venceram por 3 a 0. Bem feito.

A noite estava fria e eu estava sem casado. Lembrei que o dia teve três choros! Sim. Três choros. O primeiro foi do meu amigo no almoço. O segundo foi meu mesmo, quando tocou o hino nacional no Engenhão. E o terceiro no taxi, quando a minha vizinha resolveu fazer um retrospecto da sua vida amorosa. Não que a vida amorosa dela seja desastre. Pelo contrário. Três choros... E ainda dizem por aí que sou um insensível.

Na quinta-feira, tive um jantar agradável. Segue um fragmento:

(eu) - Você morou em Londres?
(moça) - Morei. Eu era DJ e tocava música brasileira mixada com eletrônica. Tocava samba, Tim Maia, MPB, Bill...
(eu) - Ah! Eu gosto do MV Bill. Fui ao show achando que ia odiar, mas gostei muito. Você gosta também, né?
(moça) - Gosto muito. Eu sou esposa dele.

Apesar da boa conversa, decidi sair no meio para um outro compromisso. O outro compromisso não rolou. Que raiva.

Ontem, o meu horóscopo confirmava que eu teria atritos com a chefe. Ao meio dia, eu entro numa reunião "para acertar as coisas até dezembro". Aimeudeus! Justo hoje? Ainda bem que leio a Bábara Abramo e me contive. Na verdade, nem precisei de muito esforço, não. Falei tudo que achava e a conferência foi tranqüila. Ai... ai... dezembro já está logo ali!

De noite, jogo de basquete EUA versus Argentina. Os brasileiros são estranhos e torceram pros norte-americanos. A surpresa não foi mais tão grande, mas a decepção sim. Vou bolar uma campanha para reforçar o ensino sobre Simon Bolívar nas nossas escolas. Mais tarde, uma visita quase surpresa. A visita foi ótima, mas foi embora cedo. A visita gosta meeeeeesmo de dormir... Acho que a visita dorme mais que o meu sobrinho de 15 dias de vida... É para eu me preocupar?

Adeus

quarta-feira, 25 de julho de 2007

A programação era realmente...

... assitir a peça de teatro com a Barbie-Revolucionária. Mas os problemas sentimento-profissionais geraram atrasos, que geraram frases ríspidas, que geraram SMSs duros e que culminaram em desculpas e pazes. Tudo bem. Tudo bem até aí... Porque cheguei sozinho ao Shopping da Gávea sem saber qual era a da situação. Ah! Tudo tinha sido tão agradável até então. Vamos conferir a novo visual do shopping "cada vez mais zona sul". Ao final, tudo manteve-se muito agradável mesmo.

O espetáculo chama-se "Avós, mulheres e couves portuguesas". Apesar do título, só fui me tocar que tratava-se de um texto com o universo lusitano quando me deparei com um tocador de sanfona (tá... o nome não é bem esse). Pensativo: "aimeudeus! Será que o clímax é um fado participativo? Do tipo em que os atores descem a escada para dançar com o público?" Eu já havia até programado. Se me perguntassem: gostou? Eu responderia formando um sorriso: gostei do cenário. Não foi preciso. Não mesmo. O texto é ótimo, as atrizes estão muito bem e o cenário... Ah o cenário... Além do bom teatro, rolou uma identificação, sabe? Lembrei da Casa de Portugal, das avós e, principalmente, percebi um novo olhar sobre a participação portuguesa na II Guerra Mundial. Isso não deve fazer o menor sentido pra ninguém. Mas pra mim faz. Entender que, apesar de não estar em combate, os colonizadores sofreram um certo grau de consequencia é importante para um tataraneto brasiliano. E isso é só um detalhe. As décadas seguintes não deixaram por menos.

Mesmo dormindo pouco, o dia foi bem produtivo. Reunião pela manhã, almoço discutindo projeto e tarde com muitos, muitos e-mails.

Adeus

terça-feira, 24 de julho de 2007

Web-diálogo...

... com o amigo de Vitória:

(carioca) - Novo post.
(capixaba) - Que empolgado... Hehehe
(carioca) - No começo, tudo é mais gostoso, né?
(capixaba) - Nem tudo... Hehehe

Adeus

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Hoje foi o primeiro dia útil...

... do Nãorespondopormim. E confesso que me deixou muito animado! Os amigos gostaram, elogiaram, leram tudo. Tá certo que tem pouca coisa, né? Mas leram tudo. O que importa é o 100% de aproveitamento.

Alguém me explica porque eu passo meeeeses discutindo hora extra na repartição! Gente... Isso não é nem produtivo. Tenho certeza que as minhas 59 horas extras foram somadas graças às reuniões, conversas, suposições e preenchimento das fichinhas ao final do mês. Na conferência de hoje, a minha sensação flutuou entre "rumo à mudança de hábito" e "adoro obras de ficção". E a missão é: formular uma sugestão para transformar horas extras em passeios, praias, viagens, descanços e sessões da tarde. Eu falto, chego atrasado, emendo viagens, frequento o mestrado, assito jogos do Panamericano,... e elas continuam lá! Firmes! Mas essa novela já está tão arrastada... Já deu o que tinha que dar.

O almoço foi tão agradável! Matei a saudade e atualizei o meu amigo. Ele está numa fase estranha: tem carro com motorista, mas do celular não sai nem SMS. Por isso que somos amigos! Eu posso ligar à vontade pra ele e ele pode vir almoçar comigo de carro!

E qual a diferença entre amigo, namorado, amigo-namorado e namorado-amigo? A ordem dos fatores não altera o produto? Ou o altera dos produtos não ordem a fatores?

Adeus

Todos os elogios...

... ao VJ Greg são merecidos! A festa fica sempre muito agradável, mesmo quando o público não é lá essas coisas. De Pet Shop Boys ao Blue Men Group. E o melhor diálogo da noite:

(pelo telefone) - Oi! Você me dá 10 reais pra eu voltar pra casa?
(pelo telefone) - Dou. Mas você tem que vir aqui.
(pelo telefone) - Tá bom. Onde é?

Explico.

(ela entra) - Oi, tudo bom?
(ao vivo) - Oi! Tá aqui.
(ao vivo) - Valeu! Beijo.

Abraça, beija e vai embora serelepe.

(pensativo) - Continua a minha irmã mais nova.

Adeus

domingo, 22 de julho de 2007

"Minha filha, ...

... escolhe um homem e fica com esse mesmo. É tudo igual." Má! Oh Mada! Oh Madalena!

Acabou-se...

... o que era douce. Assim. O último mês foi rápido, intenso, divertido, proveitoso e com muitas opiniões alheias. O que, aliás, eu adoro. Sou sempre a favor de ouvir as opiniões alheias. E, neste caso, foi tudo tão divergente, tão confuso. Ouvi desde "se joga" até "hi... é bandido". E o que fico mais impressionado é com a minha capacidade de me divertir com TUDO! Tem gente que não acha isso muito legal.

O clima já estava estranho desde sexta-feira. Parece que a minha irritação matinal daquele dia era um aviso. Mas além de me divertir com tudo, também tenho o costume de achar que tudo vai dar certo. Isso não é bom, não. > Quanto maior a certeza, maior o tombo < E ser pego com surpresas desagradáveis não é legal. A minha reação foi racional (Ufa!). Fria mesmo. Poucas perguntas, respostas objetivas e uma solicitação educada por um "não quero ser incomodado". Do outro lado, um drama inicial que logo foi reprimido. Não por mim, não. Mas pelo veloz retorno do bom senso.

Agora, o mais chato mesmo é desconstruir a situação com os amigos queridos. Eita gente paciente comigo!

Adeus

Os paulistas ainda...

... não são tão poderosos ao ponto de construirem os templos cariocas. Ainda terão que acumular muita riqueza entre a avenida Paulista e a ascendente Berrini. A noite foi curta e onerosa. Somente as risadas com os meninos valeram a pena.

Adeus

sábado, 21 de julho de 2007

Acordei...

... como um blogger. Ai... ai... Super novas tecnologias! Mas o dia foi bem tranquilo. Praticamente a continuação da noite tranquila de ontem. Foi bom passar o dia em família, especialmente com o novo parente! Lindo demais!

Dormi a tarde inteira, um alívio... E agora estou de saída para debutar no mais novo templo contemporâneo do Rio de Janeiro. Atualmente, os templos cariocas são importados de São Paulo, sabe?

Adeus

Em primeiro lugar...

... eu quero comemorar o meu blog! Estou realmente orgulhoso! Esta é uma descoberta recente. Sempre achei estranho as pessoas fazerem diários online para escancararem as suas vidas. Mas, de um tempo pra cá, descobri também que esta é uma definição boba, sem graça mesmo. Praticamente uma definição para leigos que pegam uma revista qualquer no salão de beleza.

Além disso, estou adorando essa coisa de escrever pra ninguém ler. É claro que daqui a algum tempo, pelo menos os meus amigos vão entrar aqui às vezes. Mas este post (é assim que fala?) ainda é o marco zero. Agora, poderei contar apenas uma vez todas as situações bizarras e divertidas que a vida me oferece. Quando alguém disser: conta aquela história pro fulano! Vou tentar respoder com disciplina: leia em naorespondopormim.blogspot.com. Pelo menos pra ampliar a minha audiência...

Não posso deixar de fazer uma referência, quiçá uma homenagem à minha querida Roberta. Ela é a minha amiga mais famosa! Uma real celebridade virtual! Os seus dois blogs são ótimos. Recomendadíssimos: Homem É Tudo Palhaço e O Mundo É Estranho. Ah! Pra que recomendar blogs famosos num post que ninguém vai ler?

E não é que eu concorde que blogs são apenas diários, mas quero relatar fatos do dia de hoje pra lembrar na posterioridade:

> A primeira ligação foi: tá melhor? Passou a dor de cabeça?
> Participei de uma videoconferência com seis cidades!
> Morreu (tarde) o ACM.
> Tenho 59 horas extras.
> Como por um milagre, hoje é sexta-feira e não estou na rua.
> O Thiago Pereira ganhou 5 medalhas de ouro e virou herói nacional. Ele ganhou uma medalha sem nem cair na piscina. O ápice do bom desempenho.
> O Brasil deixou de ser o primeiro colocado nas taxas de juros.


Adeus