quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Porque tanta...

... gente lê o que escrevo e tão pouca gente comenta? Apesar do meu péssimo humor, resolvi escrever sobre isso. Aliás, deve ser justamente por causa do péssimo humor que estou escrevendo sobre isso. Deve ser uma mistura de falta do que dizer com reclamação para os leitores mesmo. Vocês não sabem como fico ansioso esperando os novos comentários!

Adeus

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Domingo agitado...

... na cidade natal. Hoje aconteceu a 3ª da Parada do Orgulho GLBT de Niterói. Aproveitei o evento para cumprir antigas promessas. Na noite de sábado, fui ao bar da moda com os amigos. Um lugar normal, mas que tá na moda. Talvez pelo fato do dono ser o Murilo Benício... Boa conversa e ótimas risadas. A dúvida da mesa foi: como alguém sobrevive a uma cirurgia ao ficar dois meses sem orgasmo? Sim... A gente só falou besteira mesmo. E foi ótimo. Também falamos sobre o folder da festa dos playboys, sobre as novos Nokias, sobre a nossa ignorância matemática... Em seguida, uma festa "oficial" da Parada. Eu só me diverti porque sempre me divirto com os amigos. Mas a festa, em si, foi chata.

Dormi na casa da minha mãe. Almocei na casa da minha tia. Conversei com a minha prima. Brinquei com o meu sobrinho-afilhado. Tudo lindo! Mas no meio da tarde... Rumo à saudosa praia de Icaraí. O encontro com os amigos foi na calçada da Grand Jóias. Ficamos lá um tempão! Muito tempo. Horas... E de repente, alguém lembra o óbvio: por que a Parada não sai? O trocadilho foi inevitável: essa é a Parada mais parada que eu já fui! Apesar do não-movimento, a situação foi ficando animada. Os dois carros começaram a brigar. O carro da frente não queria sair sei lá o porquê. O carro atrás começou a fazer escândalo. Bate-boca pelo sistema de som mesmo! O público ficou numa mistura de tensão com empolgação. Afinal, Parada Gay com barraco tem tudo a ver, né? Teve até gente que pegou o microfone para defender em causa própria: "Vamos sair logo com essa Parada. Eu tenho vôo marcado para Brasília!" Ah! Relaxa e goza! Nesse meio tempo, o carro da frente continuava parado. O carro atrás saiu mesmo assim. Eu estava vendo a hora em que eles iam bater... Nada mudou... Os carros não saiam mesmo... A tensão-empolgação foi ficando sem graça.

Quando tudo parecia normalizado, eis que surge o convite: "Vem! Sobe! Vem aqui!" "Olha que subo mesmo, hein!" Depois de um burburinho, a porta do trio elétrico abre e alguém me puxa escada acima. Não moro mais em Niterói, mas ainda conheço muita gente. Esqueci de contar. Eu sou assim ó com as lideranças do movimento GLBTTTTTTT municipal. Desde a época que ninguém nem pensava em organizar a Parada. Desde a época em que se fazia reunião na escadaria interna do DCE da UFF. Desde a época em que eu ia a pé do meu colégio até o Liceu. Desde a época em que eu vestia a camisa do Cejota pra não pagar passagem de ônibus. Desde a época de muitas outras coisas. Com tudo isso, o mínimo era me deixarem dar pinta lá do alto... Ainda teve um abusado que gritou: "Pra entrar, custa 35 reais." Uma voz sensata corrigiu: "Não... Dele não, né..." Ai... Ai... Dá licença. Não que fosse importante subir no trio elétrico sem pagar nada. O importante mesmo pra mim foi perceber que, de alguma forma, eu ainda tenho um certo reconhecimento na minha própria cidade.

Dancei muito. O clima estava ótimo! Abracei muitas pessoas queridas. Mas o mais legal, o mais legal meeeeesmo foi quando a minha mãe apareceu lá em baixo! Toda feliz! Saltitante! Chegou até a correr pra acompanhar o carro. Linda! A mais linda da praia! Dei tchau, mandei beijo e fiz questão de mostrar pra todo mundo! "Olha ali! É a minha mãe!" Bem filho coruja. Logo depois, também mandei muitos beijos pra família de um amigo muito querido. Na verdade, a família toda é muito querida. Tenho um amor especial por todos e há um tempo eu não aparecia por lá. Mesmo de longe, foi bom ter visto todo mundo, mas a saudade bateu mais forte. Tenho que fazer uma visita com calma.

O evento foi ótimo! A festa é sim um modo de protestar, de reivindicar e de lutar por direitos. Essa coisa de passeata com cara de depressão é uma chatice. Até porque, sejamos honestos, todo mundo sabe que os atos políticos sempre tiveram muito de celebração. Beijo na boca, bebida, sexo e música sempre estiveram lá. Nem que fosse atrás das câmeras fotográficas. Mais uma vez, a sinceridade ao lado da diversidade. E que continue assim.

Adeus

sábado, 25 de agosto de 2007

MSN também...

... é conforto emocional.

(mensagem que chega) - Eu só esbarro com homem errado.
(mensagem que vai) - Não se sinta culpado. É um problema mundial. Tipo aquecimento global, sabe?

Adeus

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

As minhas noites...

... de quinta-feira têm sido diferentes. Neste horário na semana passada, eu me arrumava para participar de um importante rito para as pessoas quem moram no Rio de Janeiro no biênio 2006-2007. Uma noite no Mariuzim! Uma boate que existe há décadas e que, de tempos em tempos, vira a coisa mais legal da cidade. Por insistência de um amigo, aceitei a aventura. Ao chegar, nada demais. A não ser o espanto de ver o amigo cumprimentando um monte de gente, até a moça da chapelaria... Local, né? O lugar é relativamente pequeno, dois andares e o público exageradamente monolítico. Toca hip hop. Continua o hip hop. Mais um hip hop. "É hip hop a noite, toda?" "Já tá meio cansativo esse hip hop..." "Porra, só hip hop." "Putaquepariu! Vaitomarnocu! Essa merda só toca hip hop, caralho!"

A gente resolve descer as escadas. "Olha! Quanta gente!" E não tocava hip hop. Tocava funk! Neste momento, eu tive a certeza, a completa clareza de que eu estava num studio do Projac. Possivelmente, uma cena do Casseta&Planeta. Só podia ser. Aquele monte de gente dançando e se esfregando até o chão era uma coreografia mal executada de uma programa de comédia... Depois da gravação, cada um receberia os seus 50 paus... E a dança do acasalamento masculino? Os homens conseguem a façanha de se esfregarem homofobicamente ao som do funk... Sei... Sei qual é a sua, malandro! E as meninas adoram... Uma tolas...

Mas eu me diverti! Me diverti muito! Até paguei de irmão preocupado: "Ela foi ao banheiro. Mas é bom você ficar aqui e não sumir, hein!" "Claro... Claro..." Começou no hip hop. Foi pro funk. Chegou à micareta. "Vamos embora... Já tá na hora, né? Não tenho o menor interesse em saber o que vem depois da micareta."

No dia seguinte, com leve dor de cabeça, abro o MSN. O nick da amiga que relutava em sair com a gente era: "Descobri a vida de solteira!" Boa noite, boa sorte.

Adeus

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Estudei...

... praticamente o final de semana inteiro. Foi importante. Fisicamente, deu até para descansar. Quando estudo, não brigo contra o meu corpo. Sei que preciso estar muito bem disposto para ler com atenção e escrever as coisas certas. Por isso, durmo quando bate o sono e acordo quando nem percebo. O processo começou na sexta e o prazo era a tarde de hoje, segunda-feira. Em vários momento, bateu o desespero... Ligava pra um, puxava assunto no MSN com outro. Eu gosto de democratizar o desespero, sabe? De uma forma ou de outra, muita gente participou!

No sábado, o meu horóscopo dizia que um sagitariano (a) chegaria para ajudar nas tarefas. Quando bate o desespero, a gente se prende a qualquer esperança, né? Falei com todo mundo e até procurei datas de aniversários de amigos do orkut. Que vexame... Mas eu confio mais na Bárbara Abramo como astróloga do que na Bárbara Heliodora como crítica de teatro e no Perseu Abramo como intelectual de esquerda. Esperei... esperei... e nada... De noite, só aceitei o convite para o show na Lapa com a expectativa de encontrar o tal sagitariano. Eu já estava quase perguntando o signo do moço da bilheteria, da vendedora de cerveja... Será que a Theresa Cristina é sagitariana e foi ela que ajudou a me tranquilizar para continuar a escrever? Ou será que o sagitariano era o garçon confuso e divertido do Cervantes? Tá vendo... Tá vendo... A Bárbara Abramo sempre acerta!

Apesar da preocupação com o estudo, o show de sábado foi ótimo! Reuni três amigos queridíssimos, quase que sem querer. A amiga blogueira descontrolada com o samba da Portela, a amiga cada-vez-mais-magra bailando sorridente e o amigo bonzinho que anda menos triste. No meio de uma das músicas, a cantora pára o som e pergunta: "O som tá baixo? Quem acha que precisa aumentar? Desculpa, mas somente vocês três acham que o som tá baixo." Nunca vi isso. Votação para definir o volume do som. Pelo menos, a decisão foi por contraste visual. A louca no palco não se deu ao trabalho de contar voto por voto... Ah! E quero registrar os ótimos versos da participação especial de Nelson Sargento: "Nosso amor é tão bonito. Ela finde que me ama q eu fingo que acredito!"

No domingo, a produção científica continuou. Eu enrolo pra começar a escrever... Mas quando começo, eu gosto! O labor foi até as 3h da manhã. E o orientador... Ah... Sempre tão carinhoso! E divertido também:

(orientador na noite de sexta) - Oi! Tudo bom com o texto?
(eu na noite de sexta) - Tudo. Vai dar certo.

(orientador na noite de domingo) - Oi! Tudo bom com o texto?
(eu na noite de domingo) - Tudo. Mas estou na mesma posição.
(orientador na noite de domingo) - Na mesma posição??? Tudo igual no texto?
(eu na noite de domingo) - Não... Na mesma posição física: sentado em frente ao computador.

Melhor assim, né...

Adeus

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Como é melhor acordar...

... com um ótimo humor! Estou impressionado como a minha tranqüilidade em relação às dúvidas da vida. Repito: dúvidas. Não obstáculos. Nunca problemas. Eu já tinha até esquecido como é bom acordar e dar bom dia para as pessoas que estão no elevador. Tá certo que eu me recuso a responder coisas do tipo: "Tá calor, né?" Mas isso não é mau humor. É bom senso mesmo. Além disso, há quatro noites tem um casal na minha casa. Eles são ótimos. Simpáticos. Não estou irritado com os cabelos no ralo do chuveiro e nem com a privada entupida. "Tudo bem! Essas coisas acontecem mesmo..." E foi sincero. Foi sim.

Desde segunda-feira, tento chegar mais cedo da repartição para finalmente escrever o meu trabalho do mestrado. Não consigo. Toda noite uma questão pra resolver. Nada sério, não. Até porque, né, não tenho problemas ultimamente. Tenho somente dúvidas. Como resolvi esta dúvida? Fácil. Tudo na vida é simples, não é? Estou em casa de folga com os dedos no teclado. A Ilma veio arrumar os cômodos. Isso poderia atrapalhar. Mas eu resolvo. Tudo se resolve...

Acabei de tomar conhecimento de uma cena inusitada. O meu amigo-futuro-dermatologista está morando loonge. Longe mesmo. Tão longe que ele tem se recusado a conhecer certos tipos de pessoas. Pessoas que ele nunca viu na vida, mas que podem ter posturas extremamente preconceituosas. Melhor não arriscar. Mas enfim... Estávamos de papo furado no messenger quando ele some. E depois volta:

(amigo) - Olha que bizarro! Uma mulher acabou de tocar a campainha para pedir emprego.
(eu) - Como? Essa hora da noite? O que você fez?
(amigo) - Eu acordei muito bom hoje. Eu até respondi! Disse para ela que isso não é hora de bater na casa dos outros pedindo emprego e que desse jeito ela não ai arrumar nada.
(eu) - Olha... Até dando sugestões. Quanta bondade...
(amigo) - Não é? E disse para ela voltar amanhã.
(eu) - Voltar amanhã? Voltar amanhã pra que?
(amig0) - Sei lá. Amanhã a minha avó vai estar acordada. Disse isso porque estou muito bozinho hoje. Já é a minha terceira boa ação do dia.
(eu) - É mesmo?
(amigo) - É sim! Hoje, eu ajudei uma velha a descer a escada e até levantei no ônibus pra uma outra velha sentar.

Vou grudar nesse amigo. Ele já tem lugar garantido no paraíso! Bondade pouca é bobagem!

Adeus

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

O final de semana foi...

... ótimo! Teve um pouco de quase tudo o que eu gosto. É quaaaase tudo. Tudo começou na noite de sexta-feira, no indescritível espetáculo da divina Maria Bethânia! "De onde ela é? Santo Amaro!" Fiquei estagnado, compenetrado, eufórico! Quase acabando, corri pra perto do palco e pude acompanhar a cena mais bizarra. Uma mão puxa e rasga a saia de renda da protagonista, que responde irritada: "Louca! Idiota! Piranha!" Não... A mão não era minha. Infelizmente. Depois, aniversário de amigo, com grupo de amigos e risadas de amigos! Não dá pra dar errado!

O sábado foi na repartição. Uma outra louca foi o único momento mais animadinho do expediente. Mas passou logo. Atrasado, mas passou. De noite, um bis! Um perfeito bis do programa de sexta-feira. Novamente, Bethânia! Desta vez, de primeira fila e tudo. Na mesa, agradáveis companhias da aristocracia africana. Muito simpáticos! A frase da intimade: "Como você chama mesmo, ministro?" Na seqüencia, matei da saudade da minha amiga-repórter-internacional. Como sempre, linda! Linda demais! Sempre fico abismado com aquela beleza toda. O ambiente foi a festa que toca Michael Jackson, Beast Boys e o rei MC Marcinho. Aprovado!

Domingo, dia dos pais. Há anos, o meu pai não gostava tanto do presente! Cada vez mais, fica comprovado que criatividade não é necessária com ele. Camisa social da loja que ele gosta. Pronto. Satisfação garantida. No horário do Fantástico, preferi um cinema. A companhia foi agradável.

Adeus

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Sabe aquela pessoa...

... incoveniente que ainda manda o SMS:

(mensagem que chega) Oi! Esqueceu de mim?
(mensagem que vai) Esqueci

Adeus

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Tenho me sentido velho...

... desde ontem. Isso não é necessariamente ruim. Como bom capricorniano, eu nasci velho e vou me transformando em jovem ao longo da vida, não é mesmo? Ontem, almocei com duas amigas maravilhosas! Somos amigos desde os 10 anos de idade, mais exatamente desde o primeiro dia de aula da 4a série. Ah... A minha turma E da 4a série do 1o grau... Que saudade... Foi naquela sala, entre as aulas da Idúlia, Selma e de outra professora que não lembro o nome, que conheci amigos que até hoje estão na lista do celular. Orivam, Camila, Alessandra, Thiago são os principais. Eles acompanharam o cotidiano de mais da metade da minha vida.

Mas voltando... O almoço com as meninas foi perfeito! Até o restaurante era agradável. Na verdade, apesar de gostar exageradamente delas, nós nos encontramos menos do que deveríamos. Primeiro, abracei Alessandra, que está charmosamente rouca. Depois, a Camila, com a mesma cara de sempre, pulou em cima dos meus ambros! Ai que gostoso... Para onde vamos? Pra variar, chegamos ao refeitório de luxo e as duas ficaram sem saber o que fazer. Pra variar também, tomei a decisão: deixem a bolsa na mesa e voltem para o self service. Simples, não é? Não. Para elas, nada é simples e eu sempre me divirto com isso. Papo vai, papo vem. E ai? Como está o namoro? E a faculdade? Termina quando mesmo? A quase-médica, pra variar, completamente perdida no tempo. "Não, Camila, esse foi lá na adolescência. Não tem mais naaada a ver. Nem sei como você lembrou dele!" A advogada-rouca está quase namorando... E, pelo jeito, vai continuar no quase mesmo. Os cinco anos de relacionamento foram meio traumáticos, sabe? "Não quero saber de ninguém agora." Quem ouve até acredita... Mais pro final, fiquei com ciúmes do novo-melhor-amigo-de-faculdade da quase-médica. Ela, sempre distraída, nem me deu bola. E como 95% das nossas conversas nestes 13 anos de amizade, caímos no assunto óbvio da vida sexual de cada um. E como 100% das conversas anteriores, a minha vida sexual foi a que levantou mais curiosidade. Mas também é fácil, né... A quase-médica está quase-casadinha com um recém-médico. A advogada-rouca está saindo com o quase-namorado há um mês e até agora nada... E eu? Sobraram-me os relatos dos meus últimos quase-namoros...

A despedida foi triste... Adiamos ao máximo... Enrolamos o quanto pudemos... Se aos 10 anos era o micro-ônibus que cortava a conversa, agora são as reuniões e o horário do plantão. Elas não viram, mas quando segui o meu rumo, fiquei com os olhos cheios d'água... Coisa de velho, né?

Ao anoitecer, dei uma acelerada no meu frila. Dinheiro bom, importante e trabalho atrasado. Não agüentei terminar. Consegui a façanha de dormir antes das 10h da noite! Sim! Desmaio total. Nem eu me reconheci. Horário de velho dormir! Quando o produtor panamericano chegou não entendeu nada. "Oi! Você tá bem?" "Tô. Fica tranqüilo. Só estou dormindo." "Eu hein... Então tá." Acordei às 5h da manhã. Cedo demais... O que passava na TV? Adivinha! Adivinha! Barrados no Baile! E não foi qualquer episódio! Foi o dia da formatura de Brendon, Brenda, Kelly, Donna, Dylon e companhia. O fiquei chocado, né... Eles se formaram em 1993! Há 14 anos! Ai... Vou parar por aqui... Isso é coisa de velho.

Agora de noite, resolvi parar com esta fase nostálgica. Liguei pra farmácia e pedi um creme esfoliante. Quase adolescente! Quero aproveitar, pois ainda não preciso dos antirugas. Do outro lado do telefone: "Senhor, não temos este creme. Desta marca, somente o creme contra marcas de envelhecimento." Ah não! Aí já virou perseguição!

Adeus

terça-feira, 7 de agosto de 2007

O mundo já tem 70 bilhões...

... de blogs em 2007. No ano passado, eram 30 bilhões. Um salto de 130%! E eu achando que tinha virado blogueiro atrasado. Além disso, em 2006, 12 entre os 100 sites mais visitados do planeta. Agora são 22! U-hu! Fonte: GloboNews.

E eu já dei a minha primeria contribuição para estes números. O meu amigo, que modéstia à parte é o maior arquiteto do Ceará, também montou o seu blog: marcalbarros.blogspot.com.

Adeus

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

O meu estômago me odeia...

... e ele tem toda a razão. Nos últimos quatro dias, só comi besteira. Pelo menos, maneirei no álcool. O meu domingo teve chocolate meio amargo como café da manhã, Bob's no almoço e o resto do delicioso milk shake de morango no jantar. Pouco alimento e muita caloria.

Isso tem motivo. O fim de semana não foi muito legal. Começou bem. Aniversário de amigo na sexta-feira, sono profundo e sábado com o sobrinho. De noite, parece que uma nuvem de desânimo cobriu a cidade. Não só a minha. A nuvem atravessou a ponte e chegou a Niterói. Ninguém saiu. Quer dizer, quem saiu não me chamou. Mas tudo bem. A vida continua. E a vida continuou em Ipanema, com dois amigos inteligentes num roteiro simpático. Sushi, café na livraria e fim de madrugada num bar legal com nome péssimo. Tô nem aí. Sim, isso é o nome do bar. Por que alguém contrata um arquiteto pra montar um lugar tão arrumadinho, em plena Farme de Amoedo e bota o nome "Tô nem aí"? Bati boca com a melhor amiga, fiz as pazes no minuto seguinte e fui pra casa. Demorei pra dormir... Rolei de um lado pro outro... O dia amanhaceu... O telefone tocou várias vezes... Não existe falta de educação maior do que ligar para outra pessoa antes do meio dia de domingo, né?

De noite, sai para papear com o amigo que anda triste. Uma tristeza interminável... A primeira dor de coração a gente nunca esquece. O bom é que ele pede nenhuma de discrição. Como já disseram: ele faz questão de democratizar a tristeza! E repito o que todo mundo já sabe: vai passar... vai passar... Sempre passa.

Adeus

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

O assunto do meu almoço...

... foi "esperma". Sim. Isso mesmo. E hoje é quinta-feira. Não estou de férias. Não é feriado. Portanto, o assunto foi desenvolvido pelos colegas da repartição mesmo. E só poderia ser... Nunca vi uma gente falar com tanta expertise de coisas tão descontextualizadas. Saímos os quatro para o restaurante mais obvio do bairro. Aquele que nem precisa mais olhar o menu.

Alguém falou do nada: "Ai... Adoro Sex And The City, mas odeio a Samantha, a Miranda e a Charlote." Já achei estranho. Depois de um breve debate, vem a resposta: "Ontem eu assisti o melhor episódio! Era sobre esperma!" A mesa ficou ouriçada. "Eu também! Adorei Maravilhoso" Este episódio eu realmente não vi. E achei que o assunto fosse mudar. Que nada! "E aquela cena em que ela cospe o esperma do homem" Tá bom... Tá bom... Estou no meio do estrogonofe. A resposta: "Essa cena é a melhor! E ela está certa, né. O gosto é meio estranho!" Pronto! Já era... Em algum momento, eu teria que participar da conversa, né...

Depois de umas risadas, o colega tentou deixar o tema mais científico: "Você sabia que o gosto do esperma tem relação direta com os hábitos alimentares." Eu pensei: "Claro. Quem gosta de porra come com mais frequencia." Mas não era isso, não. Ele continuou: "O esperma de homens vegetarianos tem gosto diferente do esperma de homens que comem carne." Ah... Fala sério... Já chega, né gente. A resposta toda animadinha: "É mesmo? Que interessante." Ah... Não é interessante, não. E a outra da mesa lamenta: "Que triste. Quando eu conheci o meu namorado, ele era vegetariano. Eu o obriguei a comer carne... Se eu soubesse disso antes..." Pára tudo! Mas não... O povo gostou mesmo da conversa. Eu só conseguia rir e pensar comigo mesmo: "E eu que achava que tinha tudo o mesmo gosto." Mas evitei, com receio das más interpertações...

Eu já tinha desistido de interromper. E o mesmo colega se mostrou um entendedor nato do assunto: "Pois é. Existe um produto que você toma e o esperma fica com gosto." Como? "É... É verdade... Eu vi na Sue Johanson. Você come e o esperma fica com gosto de framboesa, chocolate, morango..." A reação foi obvia: "Isso é mentira. Não existe, não. Impossível." Eu pensei que os outros colegas estavam duvidando por ser estranho demais. Que nada. "Isso não existe. Se existisse, todo mundo ia comprar. Ia vender em tudo que é lugar. Sexshop, farmácia, padaria, banca de jornal." Não é possível... Imagina todo mundo aficcionado por estes sabores... Porra gosto laranja. Porra gosto tuti-fruti. Porra gosto menta. Não precisa... Que mundo nós estamos? E o ápice da criatividade da mesa foi: porra gosto napolitano! Nesta, eu não me contive: "Ah sim! Agora morango, agora chocolate, agora creme!"

A verdade é que eu ri tanto, mas tanto que fiquei sem respiração. Intimidade é uma porra mesmo... (viva o trocadilho!)

Adeus

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Um dia de estrela...

... é o resultado desta quarta-feira! Tudo parecia que ia dar errado. Dormi muito pouco, por causa de uma tossa chatinha... Acordei mal, com olheiras e atrasado. Mas não dá pra botar a culpa do atraso na tosse. Sejamos sinceros: eu acordo atrasado todos os dias.

No final da manhã, chego aos estúdios da versão "a cabo" da Poderosa, mais especificamente ao Canal do Conhecimento. Nesta aparição televisiva, rolou até maquiagem. Eu estava com um nervoso comum, mas o medo que me rondava era mesmo a tosse. Se eu passei a noite inteeeira tossindo, porque não poderia passar os minutinhos ao vivo tossindo também? A apresentadora era linda! Fiquei com a impressão que essas moças são escolhidas só para deixar o momento ainda mais tenso. Só pode ser.

1 minuto... 30 segundos... 10 segundos... Ao vivo! O jeito foi me acalmar, me concentrar pra falar devagar e não olhar pra câmera. A conversa fluiu. Dá licença, tá, mas eu entendo do assunto. Aí tudo fica mais fácil, né? Quando íamos bem, eis a pergunta: você não acha que este tipo de projeto acaba servindo para vender mais celular? Vaca! Não precisava, né... E o papo segue. Aliás, ele não acabava nunca... Ou ela ficou empolgada ou o dia estava realmente sem pauta. 5 minutos de entrevista num telejornal diário é uma eternidade até mesmo para o Canal do Conhecimento. Tudo bem. É mais tempo para os parentes ligarem uns para os outros: "Você tem NET? Bota no 32!" "Olha ele lá! Nem avisa, né?" "Ah! Você não sabe que esse menino não tem nada na cabeça?"

Frases marcantes da repercussão:
(mãe) - Meu filho, achei lindo! Mas como é que você sabe aquilo tudo, hein?
(colega de trabalho vendo o clipping e olhando pra mim) - Po! Você tá com a mesma roupa! Não tem outra, não?
(amigo do Ceará) - Você foi visto no mundo inteiro!

No final, fiquei feliz. Quem me conhece sabe que sou suficientemente inseguro para gostar de elogios. E não tossi nenhuma vez. Nenhuma mesmo. Até revi o vídeo pra ter certeza. Ne-nhu-ma!

Adeus