quarta-feira, 25 de julho de 2007

A programação era realmente...

... assitir a peça de teatro com a Barbie-Revolucionária. Mas os problemas sentimento-profissionais geraram atrasos, que geraram frases ríspidas, que geraram SMSs duros e que culminaram em desculpas e pazes. Tudo bem. Tudo bem até aí... Porque cheguei sozinho ao Shopping da Gávea sem saber qual era a da situação. Ah! Tudo tinha sido tão agradável até então. Vamos conferir a novo visual do shopping "cada vez mais zona sul". Ao final, tudo manteve-se muito agradável mesmo.

O espetáculo chama-se "Avós, mulheres e couves portuguesas". Apesar do título, só fui me tocar que tratava-se de um texto com o universo lusitano quando me deparei com um tocador de sanfona (tá... o nome não é bem esse). Pensativo: "aimeudeus! Será que o clímax é um fado participativo? Do tipo em que os atores descem a escada para dançar com o público?" Eu já havia até programado. Se me perguntassem: gostou? Eu responderia formando um sorriso: gostei do cenário. Não foi preciso. Não mesmo. O texto é ótimo, as atrizes estão muito bem e o cenário... Ah o cenário... Além do bom teatro, rolou uma identificação, sabe? Lembrei da Casa de Portugal, das avós e, principalmente, percebi um novo olhar sobre a participação portuguesa na II Guerra Mundial. Isso não deve fazer o menor sentido pra ninguém. Mas pra mim faz. Entender que, apesar de não estar em combate, os colonizadores sofreram um certo grau de consequencia é importante para um tataraneto brasiliano. E isso é só um detalhe. As décadas seguintes não deixaram por menos.

Mesmo dormindo pouco, o dia foi bem produtivo. Reunião pela manhã, almoço discutindo projeto e tarde com muitos, muitos e-mails.

Adeus

4 comentários:

Marcelo Aouila disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Marcelo Aouila disse...

Nao te falei q as Couves eram para ser vistas? Obrigado por estar lá. Gostei da sinceridade sobre a peça. Ja ja tem outra.

Marcelo Aouila disse...

Nao tem nada hoje ainda? Vai ver os jogos de onte exauriram nosso interlocutor... oremos!

Marcelo Aouila disse...

Nada de novo no front de guerra...